Ingredientes (15 porções)
- 1/2 kg de calabresa
- 1/2 kg de mocotó
- 1 pé de porco
- 3 costelas de porco defumada
- 1 kg de músculo ou chupa molho
- 1 xícara de bacon
- 1 xícara de toucinho defumado
- paio de porco
- 3 kg de feijão preto
- 1 kg de charque
- 3 folhas de louro
- 1 caldo knorr para feijoada
- 1 caldo de carne
- 2 tomates grandes
- 2 pimentões grandes
- 2 xícaras de coentro picado
- 1 xícara de cebolinha picada
- corante
- pimenta-do-reino
Modo de preparo
Depois de cozido, reserve.
No caldo do mocotó coloque o músculo para cozinhar com duas colheres do tempero batido e um caldo de carne.
Acresente duas xícaras de água e ponha para cozinhar.
Depois de cozida reserve a carne junto com o mocotó.
O caldo que restou você coloca o feijão para cozinhar, junto com o charque, a calabresa, o pé de porco, a costela e o paio.
Coloque as duas folhas de louro, um caldo para feijoada, corante e pimenta-do-reino, acrescente água e tempero.
Coloque para cozinhar.
Depois do feijão cozido coloque em uma panela grande e acrescente as carnes reservadas. Coloque o restante do tempero, verifique o sal e deixe no fogo por vinte minutos.
Desligue o fogo e está pronta a feijoada baiana.
Origem da feijoada
Feijoada teve origem no século XIX com base em cozido feito por portugueses
Ideia de que a refeição foi criada por escravos não é verdadeira.
Costume de comer às quartas e sábados pode ter vindo de hotéis cariocas.
A feijoada apareceu por volta do fim do século XIX e logo ganhou a mesa de boa parte da população brasileira, adquirindo depois diversas versões, em diferentes regiões do país. O leitor já deve ter ouvido a história de que sua origem vem dos escravos, que misturavam os restos das carnes dadas pelos senhores com a farofa.
No entanto, os registros históricos contam outra versão. “O mito modernista é de que os escravos foram uma fonte importante da culinária brasileira. Tenho minhas dúvidas pois onde não há liberdade não há desenvolvimento culinário. Eles comiam uma ração, determinada pelos senhores, cujo traço fundamental era ser barato”, explicou Carlos Alberto Dória, doutor em sociologia e ator de “Formação da Culinária Brasileira”, entre outros.