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M0RRE o querido VITOR, após ataque de hoje em escola, ele era filho do… Ver mais

Tragédia em sala de aula choca comunidade no norte do Rio Grande do Sul

A manhã desta terça-feira (8) se transformou em um pesadelo para a cidade de Estação, no interior do Rio Grande do Sul. Por volta das 10h, um adolescente de 16 anos invadiu a Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi e esfaqueou alunos do ensino fundamental.

Entre as vítimas estava Vitor Kungel Gambirazi, de apenas 10 anos. O menino, atingido no tórax, não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois, gerando comoção em toda a comunidade escolar.

Segundo relatos, o agressor entrou na escola alegando que entregaria um currículo. Após ser autorizado a usar o banheiro, ele seguiu até a sala do 3º ano, onde iniciou o ataque. Outras duas crianças e uma professora também ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região.

O agressor foi contido por funcionários e está sob custódia da Polícia Civil.

Uma cidade em pranto e um menino cheio de sonhos

Vitor era conhecido por sua doçura, sorriso fácil e amor pelos animais. Sonhava em ser veterinário e encantava professores e colegas com seu jeito gentil. “Era um menino iluminado, que espalhava alegria por onde passava”, disse uma professora emocionada.

O velório ocorre na Capela Gruber, com o sepultamento marcado para a cidade vizinha de Getúlio Vargas. A prefeitura de Estação decretou luto oficial e suspendeu as aulas por tempo indeterminado.

Em nota, a administração municipal declarou:

“Sua partida deixa uma lacuna irreparável em nossa comunidade. Estamos de luto e unidos em oração por sua família e pelas demais vítimas.”

Redes sociais foram tomadas por mensagens de carinho, homenagens e indignação. A hashtag #JustiçaPorVitor ganhou força, refletindo a dor de pais, alunos e moradores da região.

O perfil do agressor e os sinais ignorados

As investigações preliminares revelam que o jovem agressor, morador da própria cidade, já apresentava comportamentos de isolamento e sinais de possível sofrimento emocional. Há relatos de que ele vinha sendo alvo de bullying em escolas anteriores, embora nada ainda tenha sido confirmado oficialmente.

A polícia trabalha com diversas hipóteses, incluindo transtornos psiquiátricos e falhas no acompanhamento psicológico do adolescente.

“Esse caso nos mostra como sinais de alerta foram ignorados. Estamos diante de uma falha múltipla: familiar, escolar e do sistema de saúde mental”, disse um especialista ouvido pela reportagem.

O adolescente responderá por ato infracional análogo a homicídio qualificado e segue internado provisoriamente enquanto se aprofunda a apuração dos fatos.

Violência nas escolas e o grito por mudança

A tragédia em Estação não é um caso isolado. Infelizmente, o Brasil tem visto um aumento preocupante de ataques em ambientes escolares nos últimos anos. Especialistas alertam que é urgente investir em políticas públicas de prevenção, segurança escolar, psicólogos educacionais e programas de combate ao bullying.

Famílias pedem reforço nas medidas de controle de acesso às escolas e mais atenção à saúde mental de crianças e adolescentes.

A dor causada pela morte de Vitor é profunda — mas pode se tornar um chamado coletivo por mudanças reais. “Não podemos aceitar que nossos filhos corram risco em um lugar que deveria ser seguro e acolhedor”, disse uma mãe na porta da escola, ainda em lágrimas.

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