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Esposa de empresário morto em Interlagos rompe o silêncio e fala sobre o que pode ter acontecido com o marido: ‘Pegou ele’

A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de apenas 35 anos, abalou não só familiares e amigos, mas também gerou uma onda de comoção nas redes sociais. O caso, cercado de mistérios e lacunas, ocorreu durante um evento realizado no famoso Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Adalberto foi encontrado sem vida, dentro de um buraco em uma área de difícil acesso, sem câmeras de monitoramento — o que só aumentou o clima de desconfiança.

“Ele não caiu ali sozinho”, afirma a viúva

Casado há quase oito anos com Fernanda dos Santos, Adalberto era um homem de negócios, dono de uma rede de óticas, e tinha planos de aumentar a família em breve. Em sua primeira entrevista desde a tragédia, Fernanda deu voz à angústia e à revolta:

“Meu marido não caiu ali sozinho. Ele tava indo pro carro pra ir embora, e alguém pegou ele nesse caminho. Ninguém viu nada, ninguém sabe nada…”

A declaração trouxe à tona a possibilidade de crime, descartando a hipótese de acidente que, até então, circulava nos bastidores da investigação. A dor da perda se mistura à frustração com a falta de respostas das autoridades e da organização do evento.

Local sem câmeras e sem testemunhas

O ponto exato onde o corpo foi encontrado não é coberto por câmeras de segurança — um fato chocante, considerando a grandiosidade do evento e a importância do Autódromo de Interlagos. A ausência de imagens e testemunhas vem dificultando os trabalhos da Polícia Civil, que instaurou inquérito para investigar o caso.

Fontes ligadas à família relatam que Adalberto era discreto, querido e sem inimigos, o que reforça a dúvida: como alguém com esse perfil desaparece e morre de forma tão estranha em um evento público?

Pressão nas redes sociais e clamor por justiça

Amigos, internautas e seguidores do casal estão cobrando transparência na apuração e exigindo respostas das autoridades. A hashtag #JustiçaPorAdalberto já começa a ganhar força, impulsionada por depoimentos emocionantes e a comoção da viúva.

“É muito difícil seguir em frente sem saber o que aconteceu”, disse Fernanda. “Ele era meu companheiro, meu projeto de futuro, e não dá pra aceitar que alguém simplesmente suma em um evento desse porte.”

A família afirma que continuará lutando por justiça e quer que os responsáveis, caso existam, sejam identificados e responsabilizados. A dor, segundo Fernanda, se agrava a cada dia pela sensação de abandono e descaso.

O que vem pela frente?

Enquanto o inquérito segue em andamento, a sociedade aguarda por respostas concretas. A pressão sobre os organizadores do evento e as autoridades tende a aumentar nos próximos dias. O caso já levanta discussões sobre segurança em grandes eventos, falta de monitoramento em áreas críticas e a fragilidade dos protocolos de emergência.

Fernanda encerra com uma promessa que ecoa como um grito de dor e resistência:

“Enquanto eu tiver forças, não vou parar de buscar justiça. A dor é grande, mas o silêncio é ainda maior.”

A morte de Adalberto continua sendo um enigma — e a resposta que todos procuram pode estar escondida no silêncio de um buraco escuro, no coração de um dos maiores autódromos do país.

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