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Janja é duramente criticada em enterro de Preta Gil, após ela… Ver mais

Nesta sexta-feira (25), o Theatro Municipal do Rio de Janeiro se transformou em palco de emoção e homenagens à cantora Preta Gil, que faleceu aos 50 anos no último domingo (20), nos Estados Unidos, em decorrência de um câncer no intestino. A artista, conhecida por sua irreverência, força e representatividade, reuniu familiares, amigos famosos e fãs em uma última despedida marcada pela comoção e também por polêmicas nas redes sociais.

Entre os presentes, uma das presenças que mais chamou atenção foi a da primeira-dama do Brasil, Janja da Silva. Ao chegar ao local, Janja fez questão de se aproximar do caixão e prestar suas homenagens pessoais à cantora. Imagens do momento rapidamente se espalharam pelas redes sociais e geraram intensa repercussão, dividindo opiniões entre os internautas.

Alguns usuários criticaram sua presença no evento, alegando que ela estaria se promovendo em um momento de luto. Comentários como “quer palco, né?” e “foi fazer fotinha” tomaram conta de perfis e páginas de celebridades. Outros, no entanto, saíram em sua defesa: “Sério que estão problematizando um sorriso em um velório? Meu Deus…”, rebateu uma internauta, referindo-se a uma expressão de Janja em um outro funeral, que também gerou controvérsia no passado.

Apesar das críticas, a visita da primeira-dama foi discreta e respeitosa. Vestida de preto, Janja demonstrou solidariedade à família e não concedeu entrevistas.

A dor de um filho e o silêncio da saudade

O músico Francisco Gil, filho de Preta, chegou ao velório em silêncio e visivelmente abalado. Vestindo roupas brancas, símbolo de paz e espiritualidade, ele estava acompanhado da namorada, a ex-BBB Alane Dias. O casal evitou os holofotes, preferindo se recolher entre os familiares na área reservada dentro do teatro.

Francisco, que compartilhou momentos intensos ao lado da mãe durante o tratamento contra o câncer, optou por não falar com a imprensa, mas a emoção em seu olhar falava por si só. A presença de Alane, ao seu lado, mostrou o apoio e carinho nesse momento delicado.

Fernanda Paes Leme se emociona ao chegar no Rio

Outra figura pública que fez questão de comparecer foi a atriz e apresentadora Fernanda Paes Leme, amiga íntima de Preta Gil. Assim que desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, Fernanda concedeu uma breve entrevista ao portal Leo Dias, onde não conteve as lágrimas.

“Estou arrasada. Ela descansou, mas é muito difícil. Chegar aqui, pisar aqui, é muito difícil. Dá um aperto no peito saber que estou no Rio para me despedir dela”, declarou, com a voz embargada. Fernanda ainda fez questão de lembrar da energia positiva e da força que Preta transmitia, mesmo nos momentos mais difíceis. “Fica o amor, a vontade de viver, uma família incrível… um filho lindo, uma neta linda. Ela foi luz até o fim”, completou.

Cerimônia aberta e marcada pela simplicidade

O corpo de Preta Gil chegou ao Theatro Municipal por volta das 7h da manhã. A cerimônia foi aberta ao público entre 9h e 13h, permitindo que fãs e admiradores prestassem suas últimas homenagens à artista que marcou gerações com sua autenticidade, alegria e defesa de causas sociais.

O caixão prateado e reluzente foi colocado no centro do salão principal do teatro, rodeado por flores e por um telão de LED que exibia imagens icônicas da trajetória da cantora. Apesar do vínculo profundo de Preta com a música, a cerimônia seguiu um tom mais sereno e introspectivo: não houve apresentações musicais ao vivo nem trio elétrico, em respeito à vontade da família.

Uma despedida digna de uma mulher extraordinária

Diagnosticada com câncer no intestino em janeiro de 2023, Preta vinha realizando um tratamento experimental em Nova York desde maio deste ano. Sua morte pegou muitos de surpresa, ainda que sua luta contra a doença fosse pública. Em vida, a cantora falou abertamente sobre o diagnóstico e se tornou símbolo de coragem, resiliência e empatia.

A comoção nas redes sociais e no velório evidencia o impacto que Preta Gil deixou na cultura brasileira. Artistas, políticos, fãs anônimos — todos unidos pelo mesmo sentimento: a saudade de uma mulher que, com sua voz e atitude, jamais passará despercebida.

A despedida no Theatro Municipal foi mais que um adeus: foi uma celebração da vida de uma mulher que soube transformar dor em arte, e luta em inspiração.

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