Na noite do último domingo, 20 de agosto, o Brasil recebeu uma triste notícia que abalou o coração de muitos: a morte de Preta Gil, uma artista multifacetada que encantou o país com sua música, atuação e espírito vibrante. Após uma dura batalha contra o câncer colorretal que se iniciou em janeiro de 2023, Preta não conseguiu resistir ao agravamento de sua condição nos últimos dias e faleceu em Nova York, onde buscava tratamentos alternativos.
A decisão de se submeter a um tratamento experimental nos Estados Unidos foi impulsionada pela determinação de Preta em lutar pela vida e continuar ao lado de sua família e amigos. Ela sempre expressou sua paixão por viver intensamente, e sua busca por soluções fora do Brasil refletia uma fé inabalável em sua recuperação. Mesmo enfrentando uma batalha tão desafiadora, Preta se manteve conectada com seu público, compartilhando sua jornada e transmitindo mensagens de esperança.
Os últimos desejos da cantora, revelados por amigos próximos, mostram sua sensibilidade e ligação com suas raízes. Preta desejava ser velada na vibrante cidade do Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira, e ser enterrada na Bahia, sua terra natal, que representava um lugar de amor e conexão cultural. A família ainda não confirmou detalhes sobre o velório, mas um comunicado oficial deve ser emitido em breve.
Apesar da gravidade de sua situação, Preta demonstrou força e coragem até o fim. No dia 16 de julho, durante uma sessão de quimioterapia, os médicos informaram que a doença havia se espalhado, tornando seu quadro irreversível. Mesmo assim, Preta manteve-se firme, rodeada pelo amor de seu filho, Francisco, e sua neta, Sol de Maria, buscando conforto nas relações familiares e na presença de amigos próximos, como a atriz Carolina Dieckmann, que correu para estar ao seu lado.
Preta Gil, nascida em 8 de agosto de 1974, era filha do renomado cantor Gilberto Gil. Sua trajetória artística foi marcada por hits que abordavam amor, autoestima e liberdade, além de sua atuação em televisão e teatro. Ela também se destacou como empresária e militante das causas LGBTQIAPN+, sendo uma voz ativa na luta por um Brasil mais inclusivo e justo. Seu legado vai além da música, refletindo sua resistência e empatia em prol de uma sociedade mais plural.
Desde o anúncio de seu falecimento, as redes sociais se encheram de homenagens emocionadas de fãs, amigos e colegas, ressaltando a generosidade e o impacto positivo que Preta teve na vida de tantos. Seu nome rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados, com mensagens que celebram sua coragem e autenticidade. A perda de Preta Gil é sentida não apenas como a partida de uma artista talentosa, mas como a despedida de uma mulher que viveu com intensidade e amor, ensinando a todos que a vida é uma celebração a cada dia.
Preta nos deixa aos 50 anos, mas sua voz e sua história continuarão vivas nos palcos, nas memórias e nos corações de todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la e admirá-la. A sua energia, embora ausente fisicamente, permanecerá como uma fonte de inspiração para muitos que acreditam na arte e na força do amor em suas diversas formas.
