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Celso Russomanno detona Virginia Fonseca

Crise na WePink: Russomanno denuncia falhas graves e pressiona Virginia Fonseca

A influenciadora digital Virginia Fonseca se encontra no centro de uma intensa crise de reputação. A polêmica envolve a WePink, marca de cosméticos da qual ela é sócia, e ganhou proporções nacionais após denúncias feitas por Celso Russomanno, durante o programa Patrulha do Consumidor, exibido na Record TV no último sábado (7).

O caso tomou força após Russomanno revelar mais de 100 reclamações formais de consumidores lesados, evidenciando um problema estrutural sério na operação da empresa. O episódio colocou em xeque não só a imagem da marca, mas também a da influenciadora, que hoje é uma das figuras mais populares da internet brasileira.

Mais de 100 reclamações: falhas em entregas, SAC ineficiente e produtos com defeito

Durante a exibição do quadro, Celso Russomanno foi direto ao ponto: a WePink, mesmo alegando ter entregue 94% dos pedidos, ainda teria deixado entre 30 a 40 mil consumidores sem atendimento adequado. Isso representa um volume crítico, especialmente para uma marca que construiu sua reputação com base na confiança de suas seguidoras.

Entre as principais queixas estão:

  • Pedidos pagos, mas não entregues

  • Produtos com defeito

  • Atendimento automatizado e sem solução

  • Falta de reembolso

Diversas consumidoras relataram frustração com o atendimento da WePink, alegando que não conseguem contato com representantes reais da marca. “Se não tem condição de entregar, devolve o dinheiro. Não se pode prometer algo e não cumprir. Isso é crime”, afirmou Russomanno, levantando a suspeita de apropriação indébita.

Russomanno alerta: promessas não cumpridas ferem o Código de Defesa do Consumidor

Em um dos trechos mais impactantes do programa, o deputado federal ressaltou que prometer uma entrega e não cumpri-la é crime, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Além disso, acusou a marca de práticas comerciais potencialmente enganosas.

A gravidade da situação levou Russomanno a rejeitar uma tentativa de aproximação da empresa. A WePink chegou a convidá-lo para conhecer o SAC e setores internos, mas ele reforçou que o que importa não é o discurso, e sim soluções reais para os consumidores.

“Automatizar o atendimento e não oferecer resposta clara não resolve o problema. O consumidor precisa de acolhimento humano, precisa de retorno. Transparência vai além de um comunicado à imprensa”, disse.

Essa exposição pública intensificou a desconfiança dos clientes da WePink e acendeu um alerta entre os seguidores de Virginia. As denúncias se tornaram assunto viral nas redes sociais, com hashtags como #CriseWePink e #VirginiaExplica ganhando tração.

Polêmica no Carnaval: Virginia falta à feijoada da Grande Rio e gera mal-estar

Como se não bastasse o desgaste com a WePink, Virginia Fonseca enfrentou outra controvérsia no mesmo fim de semana. A influenciadora não compareceu à primeira feijoada da Grande Rio, evento simbólico que marcava o início de sua jornada como rainha de bateria da escola de samba.

A ausência pegou mal entre os integrantes da agremiação, principalmente porque sua escolha para o cargo já havia gerado desconforto. Muitos questionam a falta de envolvimento de Virginia com o samba e com o carnaval carioca. Para alguns membros, sua presença parecia ser mais uma jogada de marketing do que uma homenagem genuína à cultura.

A situação colocou em xeque o comprometimento da influenciadora com o posto e agravou sua imagem pública em um momento já bastante delicado.

Pressão pública, crise de reputação e o futuro de Virginia Fonseca

Com a crise na WePink, as acusações de Russomanno, o mal-estar com a Grande Rio, e os rumores sobre o término de seu relacionamento com o cantor Zé Felipe, Virginia Fonseca vive uma das fases mais turbulentas de sua carreira.

A influenciadora, que sempre cultivou uma imagem de sucesso, agora enfrenta uma enxurrada de críticas e vê sua reputação ameaçada. Para além da fidelidade dos seguidores, o grande desafio será reconquistar a confiança dos consumidores, o que exigirá transparência, retratação pública e ações efetivas de reparação.

Enquanto isso, cresce a expectativa por um posicionamento claro por parte da empresa WePink. Notas oficiais e vídeos explicativos não são mais suficientes: o público quer mudanças concretas, pedidos de desculpas e reembolsos aos prejudicados.

Conclusão: crise pode ser ponto de virada ou queda definitiva

Em tempos de redes sociais e vigilância constante, erros empresariais não se apagam facilmente. O caso da WePink pode servir como um alerta sobre a responsabilidade que influenciadores possuem ao emprestar sua imagem a marcas.

Se bem gerida, essa crise pode representar um ponto de virada. Caso contrário, pode marcar o início de uma queda difícil de reverter.

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