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Com o marido desaparecido há oito meses, mulher abre o armário e descobre o pior

Esposa encontra corpo mumificado do marido desaparecido dentro de armário

Um caso que parece roteiro de filme de suspense chocou os Estados Unidos em 2022. Jennifer Maedge, moradora do estado de Illinois, vivia um pesadelo desde que seu marido, Richard Maedge, desapareceu sem deixar rastros em abril daquele ano. Sem nenhuma pista concreta, ela registrou oficialmente o sumiço, e a polícia iniciou as investigações.

Durante meses, a família enfrentou a angústia da incerteza. Amigos, parentes e autoridades tentavam entender o que poderia ter acontecido. Richard havia saído de casa e nunca mais foi visto. Câmeras de segurança, redes sociais, hospitais e necrotérios foram checados, mas nada levava a uma resposta. Ele simplesmente havia desaparecido do mapa.

Meses depois, enfeites de Natal revelaram o pior

Em dezembro, cerca de oito meses após o desaparecimento, a esposa decidiu procurar enfeites de Natal para decorar a casa. Era uma tentativa de seguir com a vida, ainda que em meio ao luto e à incerteza. Foi nesse momento que ela fez uma descoberta estarrecedora.

Ao abrir um armário raramente utilizado — que, segundo ela, estava “cheio de lixo” — Jennifer encontrou o corpo mumificado de seu próprio marido. O choque foi imediato. Sem acreditar no que via, ela acionou a polícia, e a casa foi isolada.

Jennifer relatou que aquele armário era pouco acessado justamente por estar entulhado, e jamais suspeitou que o corpo de Richard estivesse escondido ali o tempo todo.

Corpo passou despercebido mesmo após buscas da polícia

A revelação de que o corpo estava dentro da casa levantou muitas dúvidas sobre a investigação inicial. De acordo com os registros, a residência foi vasculhada duas vezes pelas autoridades. Porém, nenhuma das buscas localizou o corpo de Richard, o que causou indignação e perplexidade.

Durante os meses em que o marido estava desaparecido, Jennifer chegou a relatar um forte cheiro dentro da casa. Ela inclusive chamou um encanador, acreditando que um cano de esgoto pudesse estar quebrado. A polícia, por sua vez, atribuiu o odor ao acúmulo de lixo que havia na residência.

No entanto, o cheiro era, na verdade, consequência da decomposição do corpo de Richard, que ficou confinado dentro do armário por todo esse tempo. O ambiente seco e fechado contribuiu para um processo natural de mumificação, o que acabou dificultando a percepção visual e olfativa durante as buscas.

Autópsia confirma: Richard tirou a própria vida

Após a descoberta, uma autópsia foi realizada e confirmou que o corpo era de Richard Maedge. A causa da morte foi declarada como suicídio. De acordo com o laudo forense, ele morreu pouco tempo depois de desaparecer, e o processo de decomposição seguiu de forma lenta e incomum devido ao ambiente onde estava.

A família ficou devastada, mas também aliviada por finalmente ter respostas. Ainda assim, o caso gerou críticas sobre a atuação da polícia e levantou questionamentos sobre possíveis falhas nos protocolos de buscas residenciais.

Especialistas afirmam que casos como esse, embora raros, mostram a importância de revisitar locais aparentemente “sem importância” e não descartar hipóteses precipitadamente. O drama vivido por Jennifer serve de alerta sobre os impactos emocionais e operacionais que envolvem desaparecimentos mal esclarecidos.

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