Corpo de jovem é encontrado carbonizado

Desaparecimento da jovem comove o país
O caso de María Fernanda Benítez, dada como desaparecida desde o dia 27 de maio de 2025, terminou de forma trágica. Seu corpo foi encontrado carbonizado em um local ainda não divulgado oficialmente pelas autoridades paraguaias. A notícia gerou indignação nacional e um forte clamor por justiça.
Familiares e membros da comunidade se mobilizaram durante dias com a esperança de encontrá-la com vida. No entanto, a confirmação de sua morte provocou comoção nas redes sociais e nos meios de comunicação do país.
Pai denuncia procedimento clandestino ligado a gravidez
Amancio Benítez, pai da vítima, afirmou publicamente que sua filha teria sido sequestrada para ser submetida a um procedimento clandestino de aborto, após uma gravidez não desejada.
Segundo ele, a gravidez seria resultado de um relacionamento com um colega de escola, menor de idade, que não quis assumir a responsabilidade. O pai acusa o jovem e seu pai de estarem envolvidos no sequestro, com o objetivo de levar María Fernanda a um local onde seria feito o procedimento. Algo teria dado errado durante o processo, resultando em sua morte.
Corpo carbonizado e críticas ao Ministério Público
O estado em que o corpo foi encontrado indica uma tentativa deliberada de destruir provas. A família da jovem critica duramente a atuação do Ministério Público, especialmente durante os dias em que ela esteve desaparecida.
“O Ministério Público não fez nada porque não tínhamos dinheiro”, afirmou Amancio Benítez. “Tive que agir como investigador. Em cada operação de busca, eles só pensavam no próprio interesse”, completou, visivelmente abalado.
Até o momento, nenhuma prisão foi confirmada e as autoridades ainda não divulgaram uma versão oficial detalhada dos fatos.
Clamor por justiça e transparência
A gravidade do caso gerou forte reação pública. Organizações e cidadãos exigem uma investigação rigorosa, imparcial e transparente, que esclareça os acontecimentos e leve os responsáveis à Justiça.
O nome de María Fernanda Benítez tornou-se símbolo de um apelo por um sistema judicial mais eficiente, humano e acessível para todas as famílias, independentemente da classe social.
Esse crime não apenas enluta uma família, mas também evidencia a urgência de debater temas como violência de gênero, direitos reprodutivos e a forma como as instituições atuam diante de casos de desaparecimento.