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Empresário encontrado morto em buraco no autódromo de SP tinha escoriações

Mistério em Interlagos: Empresário é encontrado morto e polícia investiga possível homicídio

O Autódromo de Interlagos, conhecido por sediar grandes eventos automobilísticos, se tornou cenário de um mistério que intriga São Paulo. A morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 42 anos, está sendo investigada com intensidade pela Polícia Civil. O corpo do empresário foi encontrado no dia 1º de junho, dentro de um buraco de obra nas imediações do autódromo. As evidências iniciais apontam para um possível homicídio, e os detalhes do caso levantam diversas perguntas ainda sem resposta.

Marcas no corpo e evidências indicam possível confronto

Adalberto era um piloto amador de kart e conhecia bem o Autódromo de Interlagos. Na noite anterior ao desaparecimento, ele participava de um evento de motos. Após se despedir do amigo Rafael Aliste, a última pessoa a vê-lo com vida, ele teria tentado cortar caminho para chegar ao seu carro, que estava estacionado em uma área restrita — possivelmente para evitar pagar o estacionamento oficial.

Segundo a investigação, ele teria sido abordado nesse local, talvez por um segurança, o que pode ter iniciado uma briga corporal. O corpo do empresário apresentava escoriações no pescoço, levantando a suspeita de asfixia. O laudo preliminar do IML aponta compressão torácica como causa da morte — possivelmente causada por alguém que o imobilizou ou se sentou sobre seu tórax.

Chama atenção o fato de que Adalberto foi encontrado sem calça e sem os tênis, algo que adiciona ainda mais complexidade ao caso.

Laudos periciais ainda estão em andamento

A Polícia Civil segue no aguardo de exames cruciais para avançar nas conclusões. Foram coletadas amostras de órgãos como fígado, pulmão, rins e coração para análise detalhada. O exame subungueal — que verifica a presença de vestígios de pele, sangue ou outros materiais sob as unhas — também é considerado fundamental. Ele pode indicar se houve uma luta física antes da morte.

Além disso, foram identificadas manchas de sangue em quatro pontos do veículo de Adalberto. A grande dúvida é: o sangue era dele ou de uma terceira pessoa? Essa resposta pode mudar o rumo da investigação. Outro elemento misterioso é a câmera de capacete que ele usava no dia, e que desapareceu — o que levanta a suspeita de tentativa de ocultação de provas.

Câmeras de segurança e cronologia do desaparecimento

Imagens de segurança registraram Adalberto pela última vez às 12h30 do dia 30 de maio, vestindo camiseta preta, calça jeans, boné e tênis. Ele chegou a enviar uma mensagem para a esposa às 19h48, dizendo que jantaria em casa. No entanto, a resposta dela, enviada às 21h12, não foi entregue — o que indica que o celular já estava desligado ou fora de área.

Esse intervalo de tempo é essencial para montar a cronologia dos fatos. A polícia trabalha agora na reconstituição 3D do trajeto percorrido por Adalberto, do evento até o local onde seu corpo foi encontrado. Com isso, espera-se descobrir se ele foi colocado vivo no buraco, se estava dopado ou inconsciente, e por que motivo foi deixado em uma área de difícil acesso.

Polícia ouve seguranças e familiares buscam respostas

A linha investigativa descarta latrocínio, já que a vítima estava com carteira, aliança, celular e chave do carro. Isso sugere que não se tratava de um roubo seguido de morte. No entanto, o mistério persiste: quem se beneficiaria com sua morte? Houve premeditação?

Sete dos 188 profissionais de segurança que atuaram no evento já foram ouvidos. A intenção é colher depoimentos de pelo menos metade do efetivo para tentar identificar se houve algum tipo de abuso, violência ou omissão.

A esposa de Adalberto, com quem ele era casado há oito anos, relatou à polícia que o marido não tinha inimigos, não estava envolvido em brigas e levava uma vida tranquila. Para ela e os amigos mais próximos, a situação é simplesmente inexplicável. O sentimento que resta é de angústia e revolta, alimentado pela falta de respostas concretas.

Um caso que precisa ser esclarecido

A morte de Adalberto Amarilio Junior é mais do que um acidente isolado: é um alerta sobre falhas de segurança em grandes eventos e sobre a necessidade de transparência nas investigações. A presença de câmeras, a coleta de provas biológicas e a tecnologia de reconstituição digital podem ser cruciais para esclarecer um caso que, até agora, mais confunde do que explica.

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