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Mistério e Sangue no Caso Adalberto: Polícia Civil encontra pistas no carro do empresário morto perto de Interlagos

A investigação sobre a morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, empresário encontrado em circunstâncias misteriosas em São Paulo, ganhou novos desdobramentos que ampliam ainda mais o clima de tensão em torno do caso. Marcas de sangue foram identificadas no carro da vítima, levantando sérias suspeitas sobre o que realmente aconteceu nos momentos que antecederam sua morte. O corpo de Adalberto foi encontrado na última terça-feira (3), dentro de um buraco em uma obra abandonada nas proximidades do Autódromo de Interlagos.

Vestígios de sangue espalhados: o que o carro revela

O veículo de Adalberto passou por uma análise minuciosa, realizada por peritos da Polícia Civil. Nela, foram encontrados vestígios de sangue humano em diferentes pontos do carro. Essa descoberta é extremamente relevante para o caso e levantou uma série de questionamentos entre os investigadores. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o sangue estava distribuído em várias áreas do automóvel, o que pode indicar um possível ato de violência ocorrido dentro ou próximo ao veículo.

O material biológico já foi recolhido e está passando por exames de DNA. O principal objetivo é confirmar se o sangue pertence ao próprio Adalberto ou a outra pessoa envolvida no ocorrido. No entanto, ainda não é possível determinar há quanto tempo o sangue estava lá, o que dificulta uma conclusão imediata sobre os eventos.

Nova perícia e peça de roupa aumentam o suspense

Diante da complexidade do caso, o DHPP solicitou uma nova perícia no carro, buscando pistas mais concretas que possam ajudar a reconstruir os últimos passos do empresário. Além disso, a polícia encontrou uma peça de roupa — uma calça — na área da obra onde o corpo foi localizado. A vestimenta foi apresentada à família para tentativa de reconhecimento, mas até o momento ninguém conseguiu afirmar com certeza se ela pertencia a Adalberto.

Outro fator que intriga os investigadores é o desaparecimento de uma câmera que Adalberto costumava usar. Familiares afirmam que ele não se separava do equipamento, o que levanta a hipótese de que as imagens gravadas ali poderiam conter registros cruciais para entender o que aconteceu na noite do desaparecimento.

Últimos momentos antes do desaparecimento

Adalberto foi visto pela última vez no dia 30 de maio, uma sexta-feira. Naquela noite, ele participou de um evento de motociclismo — uma de suas maiores paixões. Após o evento, o empresário não fez mais contato com amigos ou familiares. Quatro dias depois, seu corpo foi descoberto em uma área de difícil acesso, isolada por blocos de concreto e com cerca de três metros de profundidade. O local, segundo especialistas, não é de fácil acesso e seria muito improvável uma queda acidental.

A mãe de Adalberto deu uma entrevista comovente ao programa Cidade Alerta, da TV Record. Em lágrimas, ela relatou que conversou com o filho no dia do desaparecimento e que ele parecia absolutamente tranquilo. “Ele ia trabalhar até as onze e meia. Não demonstrou nenhum problema, estava calmo”, disse, reforçando que nada indicava que algo grave fosse acontecer.

Repercussão nas redes e pressão por justiça

Enquanto a perícia continua e novos laudos são aguardados, o caso Adalberto Amarilio dos Santos Junior já repercute fortemente nas redes sociais e na mídia nacional. Milhares de usuários compartilham publicações exigindo justiça, pedindo por respostas e cobrando mais agilidade das autoridades. Muitos comparam o caso a outros desaparecimentos misteriosos ocorridos na capital paulista nos últimos anos.

O clima sombrio só cresce com o fato de o corpo ter sido encontrado em uma área abandonada, cenário que alimenta suspeitas de premeditação. Para amigos e familiares, a dor da perda é agravada pela ausência de respostas. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os depoimentos continuam sendo colhidos e que laudos pendentes devem oferecer mais clareza nos próximos dias.

Conclusão: um quebra-cabeça ainda sem solução

Com elementos que envolvem mistério, violência e possíveis peças faltando — como a câmera desaparecida e o sangue no carro —, o caso de Adalberto se transforma em um dos mais enigmáticos do ano em São Paulo. A pergunta que não quer calar segue no ar: o que realmente aconteceu com Adalberto nos seus últimos dias de vida?

Com a chegada dos resultados dos exames periciais nos próximos dias, a expectativa é de que a polícia consiga montar o quebra-cabeça e, enfim, oferecer alguma resposta à família, à sociedade e à memória do empresário. Até lá, o caso continua em aberto — e cada nova pista pode mudar completamente o rumo dessa investigação.