Médico revela o verdadeiro quadro de saúde de Bolsonaro, ele não vai s… Ler mais

Jair Bolsonaro enfrenta nova crise de saúde com soluços e vômito
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a gerar preocupação entre familiares e aliados nesta segunda-feira (29), após sofrer uma intensa crise de soluços acompanhada por episódios de vômito. A situação, inicialmente tratada com apreensão e possibilidade de internação hospitalar, foi controlada após uma avaliação médica realizada em sua residência. O médico Carlos Birolini, responsável pelo acompanhamento clínico de Bolsonaro, esteve presente no local e descartou a necessidade de hospitalização no momento.
Filho de Bolsonaro alerta sobre agravamento dos sintomas
A informação sobre o mal-estar foi divulgada por Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador e filho do ex-presidente. Em publicação nas redes sociais, ele relatou que o pai teve quatro episódios consecutivos de vômito, além de soluços persistentes, o que levou a família a cogitar levá-lo a um pronto-socorro. A rápida mobilização gerou preocupação entre apoiadores e reativou discussões sobre a frágil condição de saúde de Bolsonaro.
Logo após o alerta, o médico Carlos Birolini confirmou que esteve na residência do ex-presidente. Segundo ele, o quadro clínico estava dentro do previsto, sendo resultado de uma condição já conhecida, que inclui crises recorrentes de refluxo e soluços refratários. Ainda assim, a situação foi acompanhada de perto, devido ao histórico recente de complicações médicas.
Crise coincidiu com visita médica programada
A presença do médico já estava agendada para a retirada de pontos de uma cirurgia realizada no dia 14 de setembro, quando Bolsonaro passou por um procedimento para remover lesões de pele. A coincidência entre a visita e a crise aumentou a impressão de fragilidade física do ex-presidente.
Desde que passou à condição de prisão domiciliar, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro já precisou de atendimento médico em ao menos três ocasiões. A sequência de problemas de saúde vem alimentando especulações sobre sua real condição física e emocional.
Histórico de problemas gástricos e lesões na pele
Os episódios de soluços e vômitos não são novidades no histórico de Bolsonaro. Nos últimos anos, ele tem enfrentado problemas recorrentes relacionados ao sistema digestivo, como refluxo gástrico, soluços persistentes e até queda de pressão. Em agosto deste ano, foi submetido a exames justamente para investigar essas crises.
Em setembro, o ex-presidente também passou por um procedimento para remover lesões cutâneas, algumas delas diagnosticadas como cancerígenas. Ainda no mesmo mês, no dia 16, foi levado às pressas ao hospital com sintomas semelhantes aos do episódio recente, incluindo vômito, soluços e queda de pressão arterial.
Reações políticas: aliados e família ao lado do ex-presidente
A nova crise de saúde também teve reflexo imediato no meio político. Assim que souberam do mal-estar, aliados próximos de Bolsonaro, como o senador Magno Malta (PL) e o deputado federal Delegado Caveira (PL), foram ao condomínio onde o ex-presidente está cumprindo a prisão domiciliar, para prestar solidariedade.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também esteve com Bolsonaro horas antes do episódio, demonstrando apoio político e pessoal. A presença de figuras de destaque da direita reforça como o estado de saúde do ex-presidente continua a influenciar diretamente o cenário político nacional.
Além dos aliados, os filhos de Bolsonaro também estiveram presentes durante o dia. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL), de Balneário Camboriú, acompanharam o pai em sua rotina restrita. A presença constante da família busca demonstrar estabilidade, mas os sinais de fragilidade preocupam até mesmo os apoiadores mais próximos.
Impactos políticos e preocupação pública
Mesmo com o quadro clínico estabilizado, o episódio voltou a levantar questionamentos sobre a real situação de saúde de Jair Bolsonaro. A sucessão de problemas médicos, somada à sua condição judicial e ao isolamento político crescente, alimenta discussões sobre seu futuro e influência no cenário nacional.
A cada nova intercorrência, aliados se mobilizam para garantir apoio e minimizar impactos, enquanto opositores apontam sinais de desgaste físico e emocional. O ex-presidente, mesmo afastado do poder, continua sendo uma figura central nas discussões públicas e políticas.
A atenção dedicada à sua saúde — seja por parte da imprensa, apoiadores ou adversários — reforça o papel que ele ainda desempenha na polarização política brasileira. A expectativa é de que os próximos dias sejam de monitoramento contínuo, tanto no aspecto clínico quanto nas repercussões políticas que seus problemas de saúde continuam a gerar.