Um grave acidente tirou a vida de Denilson da Silva Oliveira, de 23 anos, teve como cenário a rodovia BR-158, no trecho que corta o município de Ribeirão Cascalheira, e que esta localizado a cerca de 893 km da cidade de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso, na noite de quinta-feira (16).
O jovem, estudante de gestão em agronegócios, colidiu a moto que pilotava contra uma anta, caiu na pista e, em seguida, foi atropelado violentamente por um veículo de carga. De acordo com relatos de um motorista que presenciou o acidente, Denilson estava trafegando pela rodovia quando atingiu o animal que cruzava a via.
Após a colisão, o motorista tentou sinalizar para outros condutores, na tentativa de evitar um agravamento da situação. No entanto, um caminhão baú avançou na pista, atingindo o jovem e fugindo do local sem prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso, buscando identificar o responsável pelo atropelamento.
O corpo da vítima foi encaminhado para necropsia pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O acidente ressalta os perigos enfrentados por motoristas e motociclistas em rodovias, especialmente em áreas de maior movimentação de fauna.
A tragédia trouxe tristeza para familiares e amigos de Denilson, que era descrito como um jovem dedicado e com grande potencial em sua área de estudos. A presença de animais nas estradas, aliada à falta de infraestrutura adequada e à imprudência de motoristas, reforça a necessidade de ações que promovam a segurança em rodovias, tanto para humanos quanto para animais.
As autoridades agora trabalham para localizar o motorista do caminhão e esclarecer todos os detalhes do ocorrido, enquanto a comunidade local lamenta a perda precoce de Denilson. Não há informações dobre a liberação do corpo de Denilson para que os familiares possam providenciar o velório e sepultamento do estudante.
A importância das antas e sua presença ao redor do mundo
As antas, conhecidas por sua aparência peculiar e comportamento tranquilo, estão distribuídas em diferentes regiões do mundo, desempenhando um papel crucial nos ecossistemas que habitam.
Existem cinco espécies conhecidas de antas: uma na Ásia, uma na América Central e três na América do Sul. Entre elas, a anta brasileira (Tapirus terrestris), encontrada no Pantanal, é a mais fácil de ser avistada.
Apelidadas de “jardineiras da floresta”, as antas são reconhecidas por sua importância ecológica. Elas se alimentam de uma grande variedade de frutas e atuam como dispersoras de sementes, contribuindo significativamente para a regeneração das florestas.
Ao consumir os frutos e expelir as sementes em locais diferentes, ajudam a promover a diversidade vegetal e a saúde dos ecossistemas. Apesar de sua relevância ambiental, as antas enfrentam ameaças significativas, como a perda de habitat devido ao desmatamento, à expansão agrícola e à caça.
Esses fatores têm levado à diminuição de suas populações em diversas regiões, tornando algumas espécies vulneráveis ou até mesmo em risco de extinção. A conservação das antas não é apenas uma questão de preservar uma espécie, mas também de proteger os ecossistemas que elas ajudam a manter.
Iniciativas de conservação, como projetos de monitoramento e proteção de habitats, são essenciais para garantir que essas jardineiras continuem desempenhando seu papel vital nas florestas do mundo.