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Buscas por menino de 3 anos chegam ao fim, seu corpo estava cheio d… Ver mais

O Desaparecimento que Virou Tragédia

A cidade de Loanda, no Paraná, foi sacudida por uma tragédia que chocou o país. O que começou como um dia comum terminou em luto coletivo. O pequeno Joaquim Gualter Ferreira Pereira Nunes, de apenas 3 anos, desapareceu pela manhã e foi encontrado morto horas depois — a poucos metros de onde havia sido visto pela última vez.

O desaparecimento ocorreu na quinta-feira, 3 de julho, em uma área próxima à residência da criança, localizada na região Noroeste do estado. Segundo relatos, ele estava com a mãe quando sumiu repentinamente. Bastaram minutos de distração para que Joaquim desaparecesse sem deixar pistas.

Rapidamente, o pânico se espalhou. Moradores largaram seus afazeres, grupos de busca foram organizados e equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros iniciaram as buscas. O cenário que parecia apenas um susto se transformou em um drama angustiante que mobilizou toda a cidade.

Descoberta Dolorosa: Corpo Encontrado em Buraco de Lama

Por horas, a cidade de Loanda se uniu em uma corrente de esperança. As ruas se encheram de vozes chamando pelo menino. Mas por volta das 15h, veio a notícia que ninguém queria receber: o corpo de Joaquim foi encontrado sem vida, parcialmente submerso em um buraco de lama localizado atrás da sede da Guarda Mirim, próximo ao batalhão da Polícia Militar.

O local onde a tragédia aconteceu era uma área de difícil acesso, esquecida pelas autoridades. Um terreno com buracos formados pela erosão, água parada e mato alto — um cenário de risco invisível para muitos, mas fatal para uma criança.

A principal suspeita é de afogamento acidental, mas a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) seguem investigando o caso. A proximidade do local com uma instalação de segurança pública levanta questões sobre negligência, falta de sinalização e a ausência de medidas preventivas.

Comunidade em Luto e em Busca de Respostas

As redes sociais foram tomadas por mensagens de tristeza, homenagens e revolta. O nome de Joaquim se tornou símbolo de algo maior: o descaso com áreas urbanas abandonadas e perigosas. “Esse buraco já existia há anos. Todo mundo sabia. Faltava alguém morrer para ser notado”, escreveu um morador indignado.

A comoção também escancarou um problema recorrente no Brasil: o abandono de espaços públicos, especialmente em bairros periféricos. Áreas sem cercas, buracos expostos, terrenos baldios e regiões sem fiscalização se tornam armadilhas fatais para crianças.

Especialistas apontam que o caso de Joaquim evidencia a falta de planejamento urbano e a ausência de políticas públicas voltadas para a segurança de crianças em ambientes comunitários. Quantas tragédias ainda serão necessárias para que algo mude?

A Morte de Joaquim Não Pode Ser Esquecida

A tragédia em Loanda é mais do que um caso isolado — é um retrato de negligência urbana e de vulnerabilidade infantil. A morte de uma criança de três anos não pode ser resumida a uma estatística fria ou cair no esquecimento após alguns dias de comoção.

É preciso transformar o luto em ação. Sinalizar áreas perigosas, tapar buracos, cercar terrenos baldios e criar leis mais rígidas para a manutenção de espaços públicos pode salvar vidas. E a memória de Joaquim deve servir como um alerta permanente.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o velório ou sepultamento do menino. A família está em choque e tem evitado falar com a imprensa. Mas o sentimento é unânime: Joaquim não será esquecido. Sua história precisa ecoar até que nenhuma outra criança corra o mesmo risco por falta de prevenção e cuidado do poder público.

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