Na madrugada de domingo, 2 de fevereiro, a tranquilidade da SC-157, no Oeste de Santa Catarina, foi interrompida por uma tragédia irreversível. Um bebê de apenas 25 dias perdeu a vida após uma colisão frontal entre dois veículos, deixando famílias em luto e a comunidade profundamente abalada.
O acidente aconteceu por volta das 2h da manhã, em um trecho parcialmente iluminado da rodovia, nas proximidades de Formosa do Sul. O impacto destruiu sonhos, interrompeu vidas e expôs, mais uma vez, a fragilidade da segurança nas estradas brasileiras.
Colisão frontal entre Fiesta e Palio deixa mortos e feridos graves
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente envolveu um Ford Fiesta, com placas de Chapecó, e um Fiat Palio, registrado em Blumenau. No Fiesta, estavam quatro pessoas: um homem, uma mulher, uma adolescente de 12 anos — que escapou ilesa — e o bebê, que infelizmente não resistiu.
No Palio, duas mulheres de 25 e 26 anos ficaram presas às ferragens e foram socorridas em estado grave, sendo levadas ao Hospital de Quilombo. Os adultos do Fiesta também sofreram ferimentos sérios. Apesar do resgate rápido, o bebê faleceu horas depois no hospital, comovendo até os socorristas mais experientes.
Comunidade em luto: comoção toma conta das redes sociais
A notícia da morte do recém-nascido se espalhou rapidamente pelas redes sociais, provocando uma onda de tristeza e empatia. “É uma dor que não tem nome”, escreveu uma moradora em um desabafo comovente. A Prefeitura de Formosa do Sul emitiu uma nota de pesar, enquanto igrejas organizaram vigílias e orações pelas vítimas.
O quarto da criança, preparado com tanto carinho, agora guarda silêncio e saudade. Roupinhas, fraldas e mamadeiras se transformaram em símbolos de uma ausência insuportável.
Causas do acidente ainda são investigadas
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) está à frente da investigação. Ainda não há informações conclusivas sobre o que provocou o acidente: falha mecânica, excesso de velocidade ou desatenção são possibilidades consideradas. Um laudo técnico deve ser divulgado nos próximos dias.
Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), mais de 80% dos acidentes nas rodovias brasileiras são causados por erro humano. A madrugada nas estradas, mais uma vez, revelou o alto custo da imprudência.
Reflexão urgente: até quando vamos aceitar tragédias evitáveis?
A morte desse bebê não é apenas uma estatística — é o reflexo de um sistema que falha em proteger os mais vulneráveis. Ela representa uma sociedade que precisa, com urgência, colocar a segurança viária como prioridade.
O trânsito deve ser lugar de cuidado e responsabilidade. Tragédias como essa nos lembram que cada escolha ao volante pode mudar destinos. A pergunta que fica é dolorosa: até quando?
