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FOI CONFIRMADO: Suzane von Richthofen acaba de ser… Ver mais

ELA VOLTOU ÀS MANCHETES: Justiça toma decisão que muda o jogo para Suzane von Richthofen

Muita gente achava que ela havia sumido da mídia. Outros, que sua história havia sido esquecida. Mas a verdade é que Suzane von Richthofen voltou ao centro de uma nova polêmica — e desta vez, perdeu feio. Após tentar calar um jornalista que escreveu sobre ela nas redes sociais e em um livro investigativo, o Tribunal de Justiça de São Paulo deu uma resposta definitiva que reacende um velho debate: até onde vai o direito à imagem de alguém condenado por um crime brutal?

Suzane tentou impedir o jornalista de falar sobre ela… e saiu derrotada mais uma vez

A ação foi movida por Suzane contra Ullisses Campbell, jornalista e autor do livro Suzane, Assassina e Manipuladora. Ela exigia uma indenização de R$ 60 mil por danos morais, além de uma retratação pública. O motivo? Campbell a chamou de “ilustre psicopata” e mencionou que ela vivia em Águas de Lindóia, interior de São Paulo. Mas a juíza Ana Paula Schleiffer Livreri decidiu que as falas do jornalista estavam protegidas pelo direito constitucional à liberdade de imprensa.

“Ilustre psicopata”? Entenda por que a Justiça achou a expressão aceitável

Para a magistrada, a expressão usada por Campbell não ultrapassa os limites legais. Pelo contrário: ela reflete a forma como Suzane ainda é lembrada pela opinião pública e pela imprensa. O uso do termo “psicopata” — embora forte — remete a características do crime cometido e à forma como o caso é descrito por especialistas. A juíza também entendeu que, ao se tratar de uma figura envolvida em um dos assassinatos mais emblemáticos da história do Brasil, há interesse legítimo em continuar falando sobre ela.

Essa não foi a primeira tentativa de censura — e talvez não seja a última

Campbell já enfrentou outras ações judiciais movidas por Suzane. Uma delas tentava impedir o lançamento de seu livro, com base no argumento de que ela queria “recomeçar em paz”. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, já derrubou essa censura. Para a defesa do jornalista, Suzane tenta apagar o passado, mas segue dando entrevistas e aparecendo em reportagens. Ou seja, continua presente no debate público — e isso justifica a cobertura jornalística sobre ela.

Nem a exposição da cidade onde ela vive foi considerada ilegal

Suzane também alegou que teve a privacidade violada por ter sua cidade mencionada. Mas a Justiça entendeu que esse dado, por si só, não representa risco nem quebra de privacidade. Não foi divulgado o endereço completo, nem foram feitos ataques à sua vida atual. A citação ao local servia apenas de contextualização — algo permitido, principalmente em textos de natureza jornalística. A juíza reforçou que o interesse público se sobrepõe quando há equilíbrio e responsabilidade na informação.

Ela matou os pais enquanto dormiam. E agora quer silêncio?

O caso Richthofen marcou o país pela frieza com que Suzane arquitetou a morte dos próprios pais em 2002, ao lado do então namorado e do cunhado. Desde então, ela já cumpriu pena, tentou mudar de nome, virou influenciadora nas redes sociais e agora luta judicialmente contra sua exposição. Mas será mesmo possível se desvincular de um crime que chocou o Brasil inteiro? A Justiça parece ter respondido: não quando se trata de interesse público e liberdade de imprensa.

A resposta da Justiça deixa claro: a imprensa não será silenciada

Para o Tribunal de Justiça de São Paulo, o jornalista Ullisses Campbell apenas exerceu seu papel informativo ao falar de alguém que continua sendo alvo de interesse público. A decisão reforça os limites do que é censura e o que é jornalismo. Suzane, por sua vez, mais uma vez não conseguiu apagar o rastro do passado. A pergunta que fica: até quando ela continuará tentando?

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