Hospital dar triste notícia sobre jovem que tomou 60 s0cos do namorado, ela… Ver mais

Cirurgia delicada marca nova etapa na luta de Juliana Garcia
Após dias de espera e forte comoção nacional, Juliana Garcia foi submetida a uma cirurgia de reconstrução facial nesta sexta-feira (1), no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal (RN). A jovem de 24 anos ficou conhecida nacionalmente após ser violentamente agredida pelo então namorado, o ex-jogador de basquete Igor Cabral. A operação foi realizada com sucesso, mas o hospital alerta: o processo de recuperação ainda será longo e delicado.
Equipe médica detalha os desafios do procedimento
Segundo o boletim oficial, a cirurgia foi conduzida por uma equipe especializada em traumatologia buco-maxilo-facial e envolveu profissionais de alto nível, incluindo anestesistas e enfermeiros preparados para emergências complexas. O objetivo principal era restaurar tanto a funcionalidade quanto a aparência do rosto de Juliana, que sofreu fraturas múltiplas. A jovem permanece internada e só será liberada após uma avaliação criteriosa da evolução pós-operatória.
Câmeras flagraram a brutalidade: 60 socos em poucos segundos
As imagens do ataque correram o Brasil: dentro de um elevador, Igor Cabral agride Juliana com 61 socos no rosto, sem que ela pudesse se defender. O vídeo gerou comoção e revolta imediata nas redes sociais. Juliana foi socorrida por vizinhos e levada, inicialmente, ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Após o atendimento emergencial, foi transferida ao HUOL para cuidados mais avançados. A gravidade das lesões a impediu de falar ou se alimentar normalmente por dias.
Comoção nacional pressiona autoridades e prende agressor
A brutalidade do caso não passou despercebida. Em poucas horas, o nome de Juliana dominava os tópicos mais comentados na internet. Organizações de direitos humanos exigiram ação imediata, e a Polícia Civil agiu rápido: Igor Cabral foi preso em flagrante. Sua prisão preventiva foi confirmada pela Justiça. Ele agora responde por tentativa de feminicídio e segue custodiado, enquanto o inquérito avança com base nas imagens e nos relatos colhidos pela investigação.
A face oculta da violência: quando o agressor não dá sinais
O caso escancara um padrão recorrente de violência doméstica: a agressão que surge de onde menos se espera. Igor, até então conhecido como atleta promissor, não despertava suspeitas de comportamento violento. Esse contraste entre aparência pública e realidade íntima reforça o alerta: sinais de abuso nem sempre são óbvios, e a violência pode começar de forma silenciosa. Reconhecer esses sinais precoces pode ser a única chance de romper o ciclo antes da tragédia.
Juliana se torna símbolo de resistência contra a violência de gênero
Enquanto se recupera física e emocionalmente, Juliana Garcia se torna um símbolo vivo da luta contra a violência de gênero no Brasil. Amigos e familiares organizam campanhas de arrecadação para auxiliar nos custos de sua reabilitação. O caso reforça a urgência de políticas públicas que realmente protejam as mulheres. Como dizem os especialistas: uma cirurgia pode refazer ossos, mas não apaga cicatrizes emocionais. A dor que Juliana vive hoje precisa ecoar como um grito de mudança para todo o país.