Renata Vasconcellos surge ao vivo no JN e entrega triste notícia aos brasileiros: ‘Morreu aos 76 anos’

Anúncio no Jornal Nacional choca o mundo da música

Na noite desta terça-feira (22), uma notícia inesperada interrompeu a rotina de milhões de brasileiros e abalou profundamente os fãs de rock em todo o mundo. Durante o Jornal Nacional, a apresentadora Renata Vasconcellos anunciou, em tom sério, a morte do cantor britânico Ozzy Osbourne, aos 76 anos. A confirmação caiu como uma bomba no cenário musical e rapidamente dominou as redes sociais, onde homenagens, mensagens de luto e lembranças começaram a se multiplicar.

Para diferentes gerações, Ozzy não era apenas um artista. Ele representava atitude, rebeldia, liberdade e uma forma única de se expressar por meio da música. Sua morte simboliza o encerramento de um capítulo fundamental da história do rock.

De Birmingham ao topo do mundo

John Michael Osbourne nasceu em Birmingham, na Inglaterra, em um contexto marcado por dificuldades financeiras e poucas perspectivas. Filho de uma família operária, enfrentou uma infância dura, marcada por problemas escolares e conflitos pessoais. Foi justamente na música que encontrou um caminho para escapar daquela realidade.

No final dos anos 1960, Ozzy se uniu a Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward para formar o Black Sabbath. O grupo não apenas alcançou sucesso: redefiniu os rumos do rock. Com letras sombrias, riffs pesados e uma estética até então inédita, a banda lançou álbuns históricos como Paranoid (1970) e Master of Reality (1971), sendo reconhecida como uma das fundadoras do heavy metal.

Black Sabbath e a criação do heavy metal

A importância do Black Sabbath vai muito além das vendas ou das paradas de sucesso. A banda criou uma sonoridade que influenciaria milhares de artistas ao longo das décadas seguintes. A voz única de Ozzy, combinada aos riffs marcantes de Iommi, ajudou a construir uma identidade musical que atravessou gerações.

Mesmo após inúmeras mudanças na formação e conflitos internos, o legado do Sabbath permaneceu intacto. Ozzy se consolidou como uma figura central desse movimento, tornando-se um ícone cultural.

Carreira solo marcada por sucessos e excessos

Em 1979, Ozzy deixou o Black Sabbath, e muitos acreditaram que sua carreira chegaria ao fim. O que aconteceu foi exatamente o oposto. Iniciando uma trajetória solo de enorme sucesso, ele lançou clássicos como Crazy Train, Mr. Crowley e No More Tears, reafirmando sua relevância artística.

Ao longo dessa fase, Ozzy também se tornou conhecido por seus excessos, polêmicas e batalhas públicas contra o alcoolismo e as drogas. Ao seu lado, Sharon Osbourne teve papel decisivo. Empresária e esposa, ela ajudou a manter a carreira do cantor ativa, mesmo nos momentos mais críticos.

O fenômeno “The Osbournes” e a cultura pop

Nos anos 2000, Ozzy surpreendeu novamente ao se reinventar como estrela da televisão. O reality show The Osbournes, exibido pela MTV, mostrou o cotidiano caótico, engraçado e imprevisível da família em Los Angeles. O programa conquistou um público muito além dos fãs de rock, transformando Ozzy em uma figura pop global.

Mesmo cercado de confusões, palavrões e situações inusitadas, o cantor demonstrava um lado humano, vulnerável e carismático, o que ampliou ainda mais sua conexão com o público.

Doença, resistência e a aura de imortalidade

Em 2020, Ozzy revelou ter sido diagnosticado com Parkinson. A notícia gerou comoção, mas também admiração pela forma transparente com que ele lidou com a doença. Ao longo da vida, sobreviveu a acidentes graves, quedas, cirurgias e décadas de excessos — o que alimentava a sensação de que ele era, de certa forma, indestrutível.

Mesmo com a saúde fragilizada, continuou sendo reverenciado como uma lenda viva, alguém que parecia desafiar o tempo e as probabilidades.

Um legado que nunca será silenciado

A morte de Ozzy Osbourne deixa um vazio impossível de preencher. Sua influência se estende por gerações, inspirando músicos como James Hetfield (Metallica), Corey Taylor (Slipknot) e inúmeras bandas contemporâneas. Seu impacto não se limita à música, mas também à cultura, à atitude e à liberdade de expressão.

Hoje, fãs ao redor do mundo prestam homenagens aumentando o volume do som, vestindo camisetas pretas e revivendo clássicos que nunca envelhecem. O silêncio após o último acorde dói, mas a obra permanece viva.

Ozzy pode ter partido, mas sua voz continuará ecoando em guitarras distorcidas, palcos lotados e corações que aprenderam a amar o rock por causa dele. Descanse em paz, Príncipe das Trevas.

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